Ataque foi descrito como uma medida preventiva para deter programa nuclear iraniano; resposta com drones eleva risco de escalada regional dramática

Em uma das ações mais significativas dos últimos anos, Israel conduziu, em 13 de junho de 2025, uma operação militar de grande escala chamada “Operation Rising Lion”. A ofensiva incluiu mais de 200 aeronaves israelenses, além de apoio da Mossad, com mísseis, drones e unidades especiais, visando desestabilizar o programa nuclear e militar do Irã.
Objetivos do ataque:
- Destruir instalações nucleares, como as usinas em Natanz, Khondab, Khorramabad e Tabriz.
- Eliminar lideranças militares, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri, o adjunto Gholam Ali Rashid e o conselheiro Ali Shamkhani.
- Alvos incluíram também vários cientistas nucleares seniores
Danos e vítimas:
- Múltiplos sites nucleares e bases militares sofreram pesados danos.
- Segundo estimativas do Irã, mais de 78 mortes e mais de 329 feridos, entre civis e militares .
- O ataque também provocou vítimas civis em Teerã devido à queda de destroços.
Retaliação imediata:
- O Irã lançou uma ofensiva com mais de 100 drones, a maioria interceptada pela defesa aérea israelense.
- Teerã considerou o ataque uma “declaração de guerra” e ameaça retaliações severas.
Contexto geopolítico:
- Israel afirma que agiu preventivamente, afastando uma ameaça nuclear considerada iminente .
- A comunidade internacional está alarmada com o risco de expansão do conflito, com o mercado de petróleoreagindo ao aumento da tensão .
- Os EUA afirmam não ter participado diretamente do ataque, mas apoiam o direito de Israel à autodefesa.
🗺️ O que vem a seguir:
A escalada colocou o Oriente Médio à beira de um confronto geral, com autoridades pedindo contenção para evitar uma guerra de larga escala. A resposta do Irã deve definir os rumos das negociações, influenciando toda a estabilidade regional.