Neste domingo, o Brasil inteiro mostrou ao mundo que a esperança não morreu. De norte a sul do país, em pelo menos 16 capitais e dezenas de cidades do interior, milhares de brasileiros tomaram as ruas pacificamente, em passeatas, carreatas e motociatas que pediam uma só coisa: anistia e justiça.

O que vimos foi um verdadeiro grito popular — não por partido, não por vaidade, não por interesse próprio. Foi o clamor legítimo de um povo cansado de ver a Constituição sendo pisoteada, de ver famílias separadas, inocentes presos, e a liberdade de expressão sendo censurada.
A democracia verdadeira não acontece só nas urnas. Ela vive nas ruas. E foi isso que vimos no dia 3 de agosto de 2025: o povo brasileiro se manifestando com ordem, paz e coragem. Carros, motos, famílias inteiras com a bandeira do Brasil nas mãos e a indignação no peito.
Enquanto isso, parte da velha imprensa — comprometida mais com a narrativa do que com os fatos — tenta esconder ou minimizar o que aconteceu. Alguns chegaram ao cúmulo de dizer que foram “poucos manifestantes”. Isso é mentira. Isso é a verdadeira fake news.
Quem esteve nas avenidas de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Rio de Janeiro, e até aqui em Ji-Paraná, viu com os próprios olhos a força da mobilização. A mídia pode tentar manipular números, mas não pode apagar a verdade que está nos vídeos, nas fotos e na memória de quem viveu aquele momento histórico.
Ninguém mais suporta ver o Supremo Tribunal Federal legislando no lugar do Congresso, calando vozes com medidas arbitrárias e perseguindo adversários como se fossem inimigos. Isso não é justiça, é tirania com toga. E a resposta vem do povo — pacífica, mas firme.
O Brasil clama por equilíbrio entre os Poderes. Clama por respeito à lei. Clama pelo fim da perseguição política. E acima de tudo, clama por liberdade.
Podem tentar esconder, mas não vão calar milhões de brasileiros. A cada domingo, a cada ato, a cada bandeira erguida, a chama da esperança se reacende.
Seguimos firmes. Seguimos de pé. Porque quando o povo se levanta, a verdade aparece — e a liberdade prevalece.
Lincoln Astrê
Advogado, jornalista – Cidadão – Defensor da Liberdade e da Família