A partir da articulação do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 18ª Região (Crefito-18), o município de Porto Velho implantou o serviço de fisioterapia nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos setores de urgência e emergência da rede municipal de saúde.

A medida representa um avanço importante para a qualidade do atendimento prestado à população, garantindo suporte especializado a pacientes em estado crítico, com dificuldades respiratórias ou com necessidade de mobilização precoce.

Segundo o Crefito-18, a atuação dos fisioterapeutas nesses ambientes é essencial para a redução de complicações clínicas, tempo de internação e mortalidade hospitalar, especialmente em casos de traumas, AVCs e insuficiência respiratória.

“A fisioterapia no atendimento de urgência não é um serviço complementar, é essencial. A presença do profissional melhora os desfechos clínicos e humaniza o cuidado”, destacou o presidente do Crefito-18.

Atendimento ampliado

Com a mudança, fisioterapeutas passaram a integrar as equipes plantonistas das UPAs e prontos-socorros, atuando em conjunto com médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde, com foco na reabilitação imediata e no suporte respiratório.

A decisão segue diretrizes do Conselho Federal de Fisioterapia (Coffito) e amplia a atuação do SUS em Rondônia com base em evidências científicas e normativas técnicas.

Compromisso com a fiscalização

O Crefito-18 continuará acompanhando a execução do serviço e atuando para que outros municípios também se adequem à legislação, oferecendo fisioterapia em todos os níveis de atenção à saúde. A entidade reforça ainda a importância da valorização profissional e das condições adequadas de trabalho para os fisioterapeutas.

A Prefeitura de Porto Velho confirmou a inclusão dos profissionais nas equipes das unidades de urgência, e informou que o serviço será ajustado conforme a demanda e a estrutura de cada local.

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