A disparada dos preços da carne começou em setembro de 2024. A alta acumulada em 12 meses é de 21% – bem acima do índice geral.
O setor de carne bovina brasileiro tem apresentado um desempenho notável em 2025, com exportações alcançando recordes históricos. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional, especialmente de países como China, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.
Desempenho das Exportações
Nos primeiros meses de 2025, o Brasil exportou volumes significativos de carne bovina:
- Janeiro: 209.192 toneladas, gerando US$ 1,002 bilhão em receita, o melhor resultado já registrado para o mês. Feed Food+1abiec.com.br+1
- Fevereiro: 219 mil toneladas, com faturamento de US$ 1,04 bilhão, representando aumentos de 7,5% em volume e 16,5% em receita em comparação ao mesmo mês de 2024. Feed Food+2abiec.com.br+2Notícias Agrícolas+2
- Março: 215,43 mil toneladas, superando o recorde anterior de 2022, com receita de US$ 1,05 bilhão, 40,1% acima de março de 2024. Farmnews+1Reconecta News+1
- Abril (parcial até a terceira semana): 159,32 mil toneladas exportadas em 13 dias úteis, indicando a possibilidade de um novo recorde mensal. Reconecta News
O preço médio da carne bovina exportada também apresentou recuperação, atingindo US$ 4,99 por kg em abril, 10,2% acima da média de abril de 2024. Reconecta News
Impacto no Mercado Interno
Apesar do aumento nas exportações, os preços da carne bovina no mercado interno apresentaram uma tendência de queda em abril de 2025. Cortes nobres como contrafilé e picanha registraram reduções de 1,97% e 1,56%, respectivamente, em relação ao mês anterior. Cortes populares como acém e músculo mantiveram-se relativamente estáveis. Farmnews
Esse cenário é influenciado por diversos fatores, incluindo o aumento na oferta de carne bovina e a competitividade com outras proteínas, como frango e suíno, cujos preços também têm variado.Farmnews
Considerações Finais
O desempenho robusto das exportações de carne bovina em 2025 destaca a importância do setor para a economia brasileira. Enquanto o mercado internacional continua a demandar grandes volumes, é essencial monitorar os impactos no mercado interno e garantir o equilíbrio entre oferta e demanda para atender tanto aos consumidores domésticos quanto aos parceiros comerciais internacionais.
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