Mais uma vez, o discurso “pelos pobres” some quando os interesses políticos falam mais alto.

Enquanto o INSS lança uma ferramenta simples, eficaz e necessária para proteger aposentados contra descontos indevidos, um detalhe chamou atenção: nenhum parlamentar do PT — isso mesmo, nenhum — se pronunciou em apoio à medida.

Estamos falando de uma iniciativa que facilita, de forma digital, a contestação de cobranças não autorizadas em benefícios do INSS. Muitos desses descontos vêm de sindicatos, associações e entidades que, como bem sabemos, orbitam politicamente o campo progressista. E é aí que está o problema.


O silêncio que diz tudo

Os mesmos deputados que sobem à tribuna para se dizer “defensores dos mais humildes” ignoraram completamente uma ação que beneficia diretamente os aposentados, muitos dos quais mal conseguem pagar seus remédios e contas básicas.

Por que o silêncio? Porque a nova ferramenta bate de frente com os interesses de entidades que há décadas descontam valores diretamente das aposentadorias de forma automática — e muitas vezes sem autorização clara do beneficiário. Entidades essas que, em grande parte, têm ligações históricas com partidos de esquerda.


A incoerência progressista

O PT adora falar de justiça social. Mas quando surge algo concreto que protege o cidadão contra abusos — e não serve para ampliar controle estatal ou financiar aliados — o partido finge que não viu. Isso revela o que muitos já perceberam: não é sobre proteger o povo, é sobre manter os canais de influência funcionando.

Enquanto isso, parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG) têm feito o papel de defender os aposentados de verdade. Ele declarou:

“O Brasil não pode aceitar que o dinheiro dos aposentados seja usado por entidades que nem sequer tiveram autorização para cobrar. Essa ferramenta do INSS é essencial, e o silêncio do PT mostra o lado em que eles realmente estão.”


O povo está acordando

A boa notícia é que, cada vez mais, os brasileiros estão abrindo os olhos. Já não basta o discurso bonito. Queremos ações concretas — e, mais importante, coerência. Quem realmente se importa com os mais vulneráveis não se esconde quando surge uma medida que os protege.

O povo não é bobo. E aposentado merece respeito.